quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Entrevista com CAPRE (Coletivo Anarquista de Piracicaba e Região)

1- Quando e por que vocês fizeram o coletivo?
Nós do coletivo nos reunimos pela primeira vez em agosto de 2009 com o intuitode organizar o Expressões Anarquistas em Piracicaba-SP. Depois que o evento terminou, decidimos continuar nos reunindo para realizar outros eventos e ações em prol de nossas idéias, que são o anarquismo, a luta contra o sexismo,
homofobia (discriminação contra homossexuais, bissexuais e transgêneros), racismo, especismo (discriminação praticada pelo homem contra outras e spécies) e todas as formas de preconceito que existem na sociedade até hoje. Nosso intuito é divulgar o anarquismo para o maior número de pessoas
possíveis e fazer o máximo para “revolucionar o cotidiano e cotidianizar a revolução”. Atualmente somos 10 pessoas no grupo.

2- Fale sobre as ações que o coletivo tem feito
Nos reunimos praticamente toda semana (salvo raras exceções). Nessas reuniões trocamos materiais entre nós (livros, DVD’s e etc) e discutimos sobre as ações. Por enquanto fizemos: colagem contra o nazifascismo camuflado, colagem contra o racismo e distribuição de poemas sobre o assunto no Dia da Consciência Negra, panfletagem pró-vegetarianismo no Mc Donald’s, oficina de stencil, panfletagem contra o uso de casaco de peles, couro e camurça e o último evento foi a realização da Ceia Anti-Natal no dia 22 de dezembro de 2009, no qual panfletamos sobre o natal (consumismo, mentiras sobre a data e mortes de animais para as ceias) e distribuimos comida vegana gratuitamente.

3- Como a sociedade recebe o coletivo?
Pelo menos por enquanto eu creio que bem. Conversamos bastante com as pessoas na rua, sempre explicando nossos ideais. Alguns concordam, outros nem tanto, mas até o momento a maioria esteve disposta a nos escutar a conversar sobre o assunto proposto nas ocasiões.

4- O coletivo é de Piracicaba e região, o fato de não ser de uma cidade só não é impecilho?
Pelo menos por enquanto não. Na verdade as reuniões começaram em Piracicaba pela iniciativa de se reunir (inicialmente para organizar o Expressões Anarquistas de 2009) ter sido de pessoas da cidade. Depois do evento, além da maioria das pessoas ser da cidade fica mais ou menos perto para todos, sendo o melhor local de reunião. Mas independente disso não pretendemos limitar nossas ações à Piracicaba. Há pessoas também de Americana, Rio Claro, Águas de São Pedro e Limeira.

5- Qual a maior dificuldade encontrada pelo coletivo?
Por enquanto não tivemos nenhuma grande dificuldade, mas acho que somente a forma de conseguir dinheiro para realizar as atividades. Não queremos e não dá para tirar do nosso bolso. Por enquanto fizemos um mangueio no sinal, vendemos rifa e patches mas pretendemos começar a vender salgados veganos para conseguir dinheiro.

Nosso contato é capre@riseup.net

Fonte: Terra sem Lei

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