Miriam Leitão, de repente, é a nova comentarista global de política internacional.
Hoje, durante o Bom Dia Brasil, sem disfarçar o tom de improviso mas de cabeça feita para detonar as atitudes do governo brasileiro, comentou:
"O Brasil tem uma indignação seletiva". Ela comparou falta de indignação do governo brasileiro durante o a censura à imprensa na Venezuela, por Hugo Chavez com a grande indignação atual diante do golpe de Estado em Honduras. O que ela não quis dizer é que uma situação é bem diferente da outra. De um lado temos Chavez, com seu socialismo truculento à moda venezuelana, de outro lado temos o imperialismo estadunidense patrocinando o golpe em Honduras, com claros interesses econômicos. O governo brasileiro poderia estar em cima do muro, afinal, tem se rendido às demandas imperialistas há tempos. Mas não, de um modo obscuro foi colocado no centro dessa guerra de interesses.
Evidente que o Brasil não é o maior defensor da democracia, mas usa isso como subterfúgio para não ser acusado de cúmplice de Zelaya no contra-golpe.
O melhor disso tudo é poder ver o povo hondurenho, ainda que seja numa situação tão opressiva, manifestando sua revolta de todas as formas possíveis.
Os golpistas não vão conseguir calar o povo. Pena que a revolução hondurenha seja em direção ao retorno da democracia burguesa e não em defesa da real libertação humana.
terça-feira, 29 de setembro de 2009
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